sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

O poeta e a fada amedrontada


O poeta e a fada amedrontada



Chuva que cai solitária na penumbra,
da noite, os céus choram pelo sangue,
dos inocentes derramado.

Um barulho na janela.
Ela veio ate mim.
Vôo a dançar em meia,
escuridão sem fim...

Cr usou os campos de batalhas.
Dessa tola guerra humana,
a procura de uma alma desgarrada.

Pequena fada amedrontada.
Vi o medo em teu olhar.
Encolhida a chorar...

Na gaiola de ouro vejo,
suas lagrimas a derramar...
Suas asas estão feridas.
Tento ajudá-la...

Pequenina não tema, pois mau,
não te farei.
Sou apenas um velho poeta...

Um solitário sem destino.
E não tenho a maldade dos
seres humanos a me infectar...

Suas feridas foram limpas,
Sua dor logo se sarar e novamente,
apoderar voar...

O poeta e a fada amedrontada uma,
uma estranha dupla a se completar,
um fantasma aprisionado as memórias...

Um a fada a guiá-lo.



"Esse poema e parte de um conto que escrevi para uma seleção da editora Andross"

Nenhum comentário:

Postar um comentário