sexta-feira, 8 de junho de 2012

Morte na prisão celestial



Morte na prisão celestial


Eis meu senhor nesse mundo de profana solidão.
Morte na prisão celestial de meu sentimento.
Correntes de amargura, para esse insano ciumento.
Eis em seus braços que busco a redenção.

Eis tu que desfaz as amarras das incertezas e amarguras.
Guiando-me pela escuridão indiscriminada. E incontaminada
Eis tu que possuí a chave do tempo ao qual estou aprisionada.
Liberte-me dessas grandes invisíveis e obscuras.

Eis tu deus do tempo! Cronos meu senhor supremo.
Regente das eras esquecidas, soberano extremo.
Minhas asas foram arrancadas e minha imortalidade roubada.

Eis tu que ouviras minha suplica!
O descaso eteno a morte simbólica.
Enfim a liberdade que tanto clamava.

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